Rejuvenescimento : o promissor laser vaginal

A menopausa traz consigo o aparecimento de determinados sintomas que afetam a qualidade de vida das pacientes. O ressecamento vaginal é um deles e gera dor no ato sexual, aumento do risco de infecção urinária e vaginal. Além dos tratamentos já consagrados na literatura como a reposição hormonal, hidratantes vaginais e medicação fitoterápica (natural), o laser vaginal vem ganhando espaço quando o tema é rejuvenescimento da região genital. O laser atua estimulando a formação do colágeno vaginal, e dessa forma, trazendo um tônus melhor para vagina. Como vantagens, podem observar: melhora da atrofia, ressecamento vaginal e incontinência urinária em graus leves, além de diminuir a frouxidão e clarear a parte externa da vagina ( vulva) e virilha. Essa técnica é promissora principalmente para as pacientes com contra indicação para reposição hormonal (exemplo, câncer de mama prévio), e beneficia também mulheres a partir de 40 anos ou na menopausa e em alguns casos no pós parto vaginal. Consulte o seu ginecologista para melhores informações! #Manopausa #laser #rejuvenescimentovaginal #atrofiavaginal

Exercícios para disfunção sexual Feminina

A disfunção sexual feminina é um fenômeno frequente, entretanto muitas vezes subvalorizado pelos ginecologistas e outros profissionais de saúde (Parish SJ, 2016). Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde e Vida Social nos Estados Unidos mostram que quase 50% das mulheres têm algum tipo de disfunção sexual. No Brasil, esse número é parecido, sendo o desejo sexual hipoativo (diminuição do desejo), a dor durante a relação sexual e dificuldade de obter o orgasmo os problemas mais encontrados. (Abdo CH, 2004). As causas de disfunção sexual nas mulheres são multifatoriais, podendo envolver aspectos físicos (ex. dor pélvica crônica e endometriose), aspectos psicológicos (ex. depressão e ansiedade), aspectos sociais (ex. excesso de trabalho, problemas com o emprego), entretanto, na maior parte das vezes a causa é desconhecida e sem fatores predisponentes (Virgínia Pianessole e Pieassarolli, 2010). Um estudo mostrou (ArtilesPérezV,2006)que a disfunção sexual foi mais frequente em mulheres com idade acima de 44 anos, com déficit de estrogênio pela menopausa, após cirurgias vaginais e com baixa percepção da qualidade de vida (desemprego, fadiga, falta de atividade física e abuso de álcool). Uma avaliação pelo ginecologista é fundamental para tratar as causas orgânicas da disfunção e direcionar o tratamento. O treinamento da musculatura do assoalho pélvico, através de exercícios que podem ser realizados no próprio domicílio, auxilia e, até mesmo, resolve muitos desses problemas de disfunção sexual feminina. Tais exercícios também ajudam no tratamento de incontinência urinária de esforço, prolapso genital e nas gestantes que planejam o parto vaginal (Virgínia Pianessole e Pieassarolli, 2010) (Eftekhar T1, 2014). O desuso e o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico contribuem para dificuldade orgástica, enquanto o treinamento destes promove a melhora do reflexo sensório-motor, auxiliando na excitação e no orgasmo, além de melhorar o fluxo sanguíneo pélvico, a mobilidade pélvica, a sensibilidade clitoriana e a lubrificação vaginal. (TY, 2007 ) (Ma Y, 2009). Os exercícios de fortalecimento são conhecidos com exercícios de Kegel. Profissionais de fisioterapia podem direcionar os exercícios mais apropriados para cada tipo de disfunção e o uso de aparelhos mais sofisticados. Mas, o treinamento diário e domiciliar é fundamental para os melhores resultados. Para começar, encontre os músculos do assoalho pélvico, para isso, pare de urinar no meio do fluxo, caso consiga interromper o jato, você contraiu os musculos corretos. Agora, contraia tais músculos e segure a contração por cinco segundos e, em seguida, relaxe por cinco segundos. Tente quatro ou cinco vezes seguidas. Trabalhe até manter os músculos contraídos por 10 segundos de cada vez, relaxando por 10 segundos entre as contrações. Para obter melhores resultados, concentre-se em apertar apenas os músculos do assoalho pélvico, tenha cuidado para não flexionar os músculos do abdômen, coxas ou glúteos. Evite prender a respiração. Em vez disso, respire livremente durante os exercícios. Repita três vezes ao dia. Procure pelo menos três séries de 10 repetições por dia. Bibliografia Abdo CH, O. W. (2004). Prevalence of sexual dysfunctions and correlated conditions in a sample of Brazilian women – results of the Brazilian Study On Sexual Behavior . Int J Impot Res. Artiles Pérez V, G. S. (2006). Female sexual function and related factor. Aten Primari. Eftekhar T1, S. M. (2014). Comparison effect of physiotherapy with surgery on sexual function in patients with pelvic floor disorder: A randomized clinical trial. Iran J Reprod Med. .

Inseminação Intra-Uterina o que é ?

O que é ? A IIU (inseminação intrauterina) consiste na deposição de espermatozoides, do parceiro ou doador, no interior da cavidade uterina, por meio de um cateter apropriado. Quem pode fazer ? Desde que as trompas da mulher estejam saudáveis, a IIU é um tratamento de infertilidade relativamente simples Quais são as principais indicações medicas para IIU ? – Problemas de ejaculação (anatómicos, psicológicos ou de origem nervosa); – Alterações do esperma (variações em relação aos valores normais de concentração ou mobilidade); – Infertilidade inexplicada. A IIU também é utilizada nos casos em que é necessário recorrer a esperma de dador. Nestas situações, o esperma utilizado ou é proveniente de dadores selecionados pela própria clínica, ou então de bancos de esperma estrangeiros certificados, com rigorosos métodos de controlo de qualidade. O doador tem de ser anónimo e referenciado por um código. Todo o processo deve decorrer com plena garantia de confidencialidade e com o consentimento informado dos casais em relação a todos os passos. Quais as etapas do tratamento ? 1 – Estimulação ovárica Geralmente utilizam-se medicamentos indutores da ovulação de forma a aumentar a eficácia da inseminação. Assim, através do uso destes fármacos (de forma oral ou injetável) induz-se o desenvolvimento folicular , aumentando as probabilidades de sucesso da inseminação. Nestes casos, o desenvolvimento dos folículos ováricos (dentro dos quais estão os óvulos) é controlado através da realização periódica de ultra-sonografias. Quando estes atingem o nível de amadurecimento adequado, é administrada uma injeção que ajuda à sua libertação do ovário. Nestes casos, a inseminação deve ser feita 24 a 36 horas mais tarde. 2 – Capacitação espermática O esperma do homem é preparado através de técnicas de capacitação ou preparação seminal. Com estas técnicas eliminam-se do ejaculado restos celulares, espermatozoides mortos, imóveis ou lentos, ficando com um volume menor contudo com elevada concentração de espermatozoides com maior mobilidade e maior capacidade de fecundação, este procedimento e feito horas antes da realização da inseminação . 3 – Inseminação Para o procedimento de inseminação, o medico utiliza um espéculo e introduz no útero um cateter (tubo pequeno e flexível) carregado com os espermatozoides resultantes da capacitação. Trata-se de um processo rápido, que envolve poucos minutos. Depois da inseminação a mulher deve repousar durante um breve período e faz a sua vida normal. Quais as taxas de tratamentos ? Os estudos internacionais referem probabilidades de sucesso de cerca de 15-20% por ciclo de IIU. Por este motivo devem realizar-se um máximo de 3-4 inseminações, após as quais as taxas de sucesso diminuem. Deste modo, será preferível considerar o recurso à Fertilização in vitro nas situações em que a IIU não obteve sucesso.