Higiene íntima consiste na retirada diária de resíduos acumulados da área genital, preservando a estruturação do tecido e da flora vaginal e vulvar.

A mulher deve higienizar a área externa e intermediária da área genital com água corrente e sabonetes, de preferência, hipoalergênicos com ph levemente ácido, em uma frequência mínima de um e máxima de três vezes ao dia.

A falta de higiene pode precipitar infecções, porém seu excesso também predispõe a irritações, pois a barreira gordurosa protetora acaba sendo removida pelo efeito detergente dos sabonetes.

Diferente do que alguns pensam, higiene íntima não consiste na limpeza da área interna da vagina com uso de duchas vaginais. Esse método prejudica a microflora local diminuindo o sistema de defesa da área genital, além de causar possíveis traumatismos.

Especialmente no verão, o uso de vestimentas apertadas que comprimem a área genital pode favorecer o acúmulo de umidade e microorganismos. Sempre que possível, deixe a região arejada com calcinhas de algodão e roupas leves. Ao dormir, prefira a utilização de peças íntimas largas para facilitar a ventilação.

Algumas mulheres com excesso de umidade por transpiração ou escapes de urina podem utilizar absorventes diários desde que sejam do tipo “respiráveis”, sem a película plástica responsável pelo abafamento da região.

Por fim, não utilize a higiene genital com finalidade de tratamento de infecções vaginais ou para mascarar sintomas como coceira ou mau odor. Procure seu ginecologista para diagnosticar e tratar o problema.

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